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O papel das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) é fundamental para a promoção de mudanças sociais e para a construção de uma sociedade mais justa. No entanto, para que essas organizações possam atuar de forma eficaz, é imprescindível que desenvolvam uma comunicação clara e planejada. Em mais uma edição do Conecta Terceiro Setor, Mariana Campanatti, do Instituto MOL, apresenta como uma comunicação bem estruturada pode impactar a gestão das OSCs, aumentar a captação de recursos e ainda fomentar a Cultura de Doação no Brasil.
Muitas pessoas têm o hábito de doar, seja tempo, recursos financeiros ou serviços. Durante a entrevista, Mariana destaca que a Cultura de Doação é uma forma de as pessoas se responsabilizarem pela sociedade em que vivem. É uma maneira de influenciar positivamente o futuro do país. “Doar não se limita a dinheiro; é possível doar tempo, habilidades e até sangue. O importante é que a sociedade civil assuma um papel ativo, especialmente em causas que o governo não consegue atender. Para que isso aconteça, é necessário um esforço conjunto para mudar a percepção das pessoas sobre doação e engajamento social”, explica.
O Brasil ocupa a 89ª posição no ranking do World Giving Index, o que indica que, apesar de ser considerado um país generoso, há ainda um caminho a ser trilhado entre a generosidade e a prática da doação. Mariana aponta que essa falta de hábito pode ser atribuída a diversos fatores, incluindo a forma como a sociedade se vê em relação ao país. Ela diz que “enquanto em países como os Estados Unidos existe uma cultura de “giveback”, onde as pessoas sentem a necessidade de devolver à sociedade, no Brasil, muitas vezes prevalece a mentalidade de sobrevivência, onde as pessoas não reconhecem sua dívida social. Portanto, é essencial trabalhar a conscientização sobre a importância da doação e criar um ambiente que favoreça essa prática”.
Uma comunicação eficaz é a base para a construção de confiança e credibilidade nas OSCs. Mariana enfatiza que a comunicação deve ser transparente e contar histórias que mobilizem as pessoas é uma das ferramentas. “Relatórios e dados são importantes, mas o impacto emocional de uma história pode gerar um engajamento muito maior”, diz e continua: “as OSCs precisam contar suas histórias de forma que as pessoas se sintam conectadas e motivadas a participar. Isso envolve não apenas a comunicação externa, mas também a comunicação interna, garantindo que todos os membros da organização estejam alinhados em relação aos objetivos e à missão”.
A comunicação interna é essencial para o fortalecimento da equipe e para a criação de um ambiente colaborativo. Quando todos estão cientes dos objetivos e desafios, a comunicação externa se torna mais eficaz. As OSCs devem desenvolver uma narrativa clara que reflita sua missão e conquistas, permitindo que o público compreenda a importância de seu trabalho. Mariana sugere que as OSCs utilizem as redes sociais como uma ferramenta poderosa para a comunicação. Embora as redes sociais exijam investimento e planejamento, elas oferecem uma plataforma para engajar o público de maneira mais direta e pessoal.
Uma boa comunicação também impacta a captação de recursos. Muitas OSCs falham em fazer pedidos claros de doação, o que pode ser um obstáculo significativo. Mariana ressalta que é fundamental que as organizações não apenas comuniquem seu impacto, mas também solicitem apoio de maneira direta e clara.
Um estudo do World Giving Index indica que uma pessoa precisa ser impactada várias vezes antes de efetivar uma doação. Portanto, a comunicação deve ser constante e diversificada, utilizando diferentes canais e abordagens para manter o público engajado e informado.
Transparência é um dos pilares da confiança nas OSCs. Mariana observa que a comunicação deve ser atrativa e acessível, utilizando uma linguagem que ressoe com o público-alvo. Isso inclui o uso de imagens e histórias que humanizem a atuação da organização e que mostrem o impacto real de cada doação, tanto em relatórios quanto em comunicação nas mídias digitais.
Ao contar histórias que inspirem e mobilizem, e ao manter uma comunicação transparente e clara, as organizações podem não apenas melhorar sua gestão, mas também criar um ambiente propício para a cultura de doação no Brasil.
Para assistir essa entrevista na íntegra e várias outras que abortam temas importantíssimos para o desenvolvimento institucional das Organizações da Sociedade Civil, acesse o canal do YouTube da Escola Aberta do Terceiro Setor e vamos juntos, compartilhando informações, construir uma sociedade mais generosa e responsável.