Raça, território e confiança: uma conversa necessária para a filantropia - Escola Aberta do 3º Setor

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Quando falamos em doação ou mobilização de recursos, a máxima diz que, em primeiro lugar, é preciso pedir. Mas quem pode pedir? Quais são os espaços e momentos em que é “permitido” ou é de “bom tom” pedir?

Este é um texto coletivo, fruto de um diálogo entre uma organização doadora e uma organização apoiada, sobre os obstáculos – dos invisíveis aos mais chamativos – para pedir doações.

Do chapéu de organização doadora

Recentemente nos deparamos com um poema anônimo que reflete muito do que vemos nos espaços e eventos de filantropia, e traduzimos livremente abaixo:

“ESSE NÃO É UM ESPAÇO PARA PEDIDOS

Fui a um espaço de financiadores e essas palavras foram sutilmente impressas em mim.

Os financiadores queriam dizer: “mesmo que eu esteja aqui, ainda sou inacessível para você”.

Os financiadores queriam dizer: “você pode me pedir para fazer qualquer coisa, exceto o trabalho para o qual sou pago”.

Os financiadores queriam dizer: “eu não respondo aos seus e-mails, mas quando você me encontrar aqui, por favor não fale sobre as coisas que importam para você”.

Financiadores estão dizendo que querem espaço para respirar!

Eles não querem ser vistos como “pedaços de carne”.

Eles querem ser vistos como co-conspiradores, sem fazer a conspiração de fato.

Eles querem ser vistos como companheiros de viagem, sem fazer a viagem de fato.

Oh, como deve ser difícil para eles!

Querido financiador, eu também desejo aliviar o fardo sobre os seus ombros.

Estou em busca de recursos. Você gostaria de trocar de lugar?”

 

Artigo produzido por Clesio Sabino (educador, Diretor na Associação Bem Comum), Renata Saavedra (jornalista, Coordenadora Programática e de Comunicação na Bem-Te-Vi Diversidade) e Vanessa Lucena (relações públicas, Coordenadora Executiva na Bem-Te-Vi Diversidade). Os três são integrantes do movimento por uma cultura de doação. Para ler na íntegra, clique aqui.